Resenha: Vango - Entre o Céu e a Terra #1 - Timothée de Fombelle

08 junho 2015

Edição: 1
Editora: Melhoramentos
ISBN: 9788506077481
Ano: 2015
Páginas: 360

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Sinopse: Salvar a pele e, ao mesmo tempo, descobrir a própria identidade. Este é o grande desafio de Vango, o jovem herói do novo romance do escritor francês 'Timothée de Fombelle'. Ao ler esse thriller histórico, ambientado no conturbado período entre as duas grandes guerras mundiais, somos impelidos a fugir com Vango pelos cinco continentes, num clima de absoluto perigo e suspense. Este rapaz órfão de 19 anos desconhece sua origem assim como desconhece a motivação do franco atirador que, além da polícia, está em seu encalço. Deparamo-nos com Vango na solenidade em que ele e outros seminaristas seriam ordenados padres na suntuosa catedral de Notre-Dame, em Paris. O assassinato do padre Jean, seu protetor, desencadeia a perseguição ao rapaz, que empreende uma fuga espetacular ao escalar nada menos do que os famosos vitrais da catedral. Essa cena é apenas um exemplo do clima de perseguição e aventura de que é feita toda a narrativa, quando acompanharemos nosso protagonista em situações e lugares improváveis - como um intruso escondido num caça da SS, galopando nas Terras Altas da Escócia, dependurado num vulcão italiano ou sobrevoando o Brasil e vários outros lugares num zepelim. O fracasso em não ter sido ordenado padre deixa nosso herói arrasado, mas a jovem Ethel fica bem feliz. É ela quem vai ajudar Vango a provar sua inocência e descobrir sua identidade. Também fazem parte da saga outros personagens marcados por vidas cheias de segredos, como Mademoiselle, a Senhora Poliglota e sem memória com quem Vango é salvo do naufrágio na costa da Sicília aos três anos de idade e Hugo Eckner, personagem verídico, comandante alemão do Graf Zepelin, esse grande dirigível que fascinou o mundo nas primeiras décadas do século XX. Outras personalidades incorporadas à história são Joseph Stalin, sua filha Svetlana e Adolf Hitler.

Resenha:

"Vango se sentia ameaçado. Desde que tinha 14 anos, diziam que ele sofria de uma doença cujo nome um médico psiquiatra escrevera em letras maiúsculas em sua ficha: PARANOIA."
Quando recebi a proposta para ler este livro, aceitei prontamente por dois motivos: adoro histórias que falam sobre guerra - principalmente as que realmente aconteceram - e por causa da capa.


Como a sinopse diz, neste livro vamos conhecer Vango, um jovem dotado de grande coragem que não sabe nada sobre sua vida. Ele cresceu em uma ilha, e quando ficou mais velho, foi conhecer o mundo. Logo no começo do livro, Vango está prestes a receber o ordenado de Padre, mas a polícia chega querendo prendê-lo e mais uma vez, Vango tem que fugir.


Porque a polícia está atrás dele? Porque sempre ele se sentiu seguido e vigiado? O que aconteceu com seus pais que ele nem chegou a conhecer? São perguntas que o autor sabiamente responde durante a leitura, fazendo o leitor querer mais e mais. A história toda é crível e como consta no livro, com personagens que realmente viveram naquela época.
A história de Vango começa em 1918, no ano em que teve fim a Primeira Guerra Mundial, conseguimos sentir o que esse período desencadeou no mundo inteiro, pois a história roda os cinco continentes juntamente com Vango.
"No entanto, ao se levantar pouco depois, Vango teve a certeza de que as duas palavras escritas pelo Padre Jean não eram uma acusação.
Eram um grito de alerta, uma ordem dada a Vango.
Fugir."
Eu adorei conhecer essa história! A narrativa é em terceira pessoa e acompanha todos os personagens principais da trama. Não temos somente Vango como protagonista principal - conhecemos outros personagens e alguns até reconheceremos os nomes, como Adolf Hitler e Hugo Eckener. A escrita do autor é gostosa e sucinta, cheia de ação do começo ao fim da leitura.


Como eu havia dito, eu adorei essa capa e ela condiz perfeitamente com o enredo (vocês entenderão quando lerem!). A diagramação também é uma das mais bonitas que já vi: as páginas são impressas em papel off white, o que deixou o livro leve e flexível; as letras são em um tamanho confortável para a leitura e pasmem: a cor das letras não é o costumeiro preto, é em vinho! Aí vocês podem pensar que prejudica a leitura... Não prejudica gente, eu adorei abrir o livro e dar de cara com essa surpresa! Outra coisa que também gostei muito: Os capítulos são separados por títulos e data, também encontramos algumas imagens e fotos da época narrada.


Sem mais, só tenho a agradecer a Carol pela oportunidade única e desejar desesperadamente, a continuação! Para quem gosta de romances com aventuras, esse livro é um prato cheio! Super recomendo!
"Vango avançava na vida apagando seus rastros. Ele não chamava mais isso de paranoia e, sim, de sobrevivência."



Sobre o autor:


(Paris, 1973) escrevia principalmente peças de teatro. Depois de uma premiada carreira como dramaturgo, teve sua estreia na literatura em 2006 com Tobie Lolness. O livro foi traduzido para mais de 22 línguas e fez o autor transformar a literatura para jovens adultos na sua principal ocupação profissional. Vango: Entre o Céu e a Terra é a primeira parte do novo romance do escritor (dividido em dois volumes).






5 comentários:

  1. Olá, Ana.
    Você me deixou ainda mais animado! Estou com esse livro em casa e não vejo a hora de ler. Parece ser bom demais!
    E eu também adoro livros que se passam na guerra; certamente vou amar essa obra.

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  2. Aiii que legal, estava louca para ler uma resenha deste livro porque eu também fiz parceria com a editora e estou para receber.
    Você me deixou calma, acho que vou gatar de ler este livro kkkk e sem contar que sim... ele é lindo! rs

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  3. Que resenha divina. Fiquei super curiosa para desvendar todos os segredos de Vango.
    Quero muito poder ler o livro em breve.

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  4. Oi, Ana!!
    Também amo livros que se falem sobre as grandes guerras, e como amo bastante aventura não poderia deixar de ler!
    Uau!!! Que livro mais lindo, amei o fato de saber que as letras são coloridas! Lindooooo!!
    Amei a resenha! Bjão <333

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  5. Essa é minha atual leitura. Estou por volta da página 70, e estou gostando bastante. Como você disse, pra quem gosta de aventura é um prato cheio, e pra quem gosta de mistério também, porque ficamos sem saber de nada durante uma boa parte. E concordo com você, a diagramação é um show a parte.

    @_Dom_Dom

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