Resenha: Aprendendo a Seduzir - Patricia Cabot

30 março 2016


Edição: 2
Editora: Essência
ISBN: 9788542206777
Ano: 2016
Páginas: 368

Livro cedido em parceria com a editora
Sinopse: O que qualquer mulher faria se flagrasse o noivo aos beijos com outra mulher? Cancelaria o casamento e nunca mais colocaria os olhos no desalmado traidor. Certo?
Não lady Caroline Linford.
Apaixonada pelo belo e galante marquês de Winchilsea, ela não se dá por vencida e resolve ir em frente com o casamento. Afinal, lady Linford ama seu prometido.
Com o intuito de se tornar o único objeto do desejo de seu noivo, ela convoca o renomado Braden Granville, mestre na arte da sedução, para, com ele, aprender a ser a melhor amante que Winchilsea pode vir a ter.
Porém, a aluna se torna tão aplicada que arrancará mais que elogios de seu professor...




Resenha:

Eu adoro Romances Históricos, principalmente, os livros de Jane Austen, mas confesso, que não havia ainda, lido nada dos romances de época. Nada contra, só não tive a oportunidade até agora. Aproveitando nossa mais nova parceria, solicitei para a Editora Planeta, o relançamento Aprendendo a Seduzir, de Meg Cabot escrevendo como Patricia Cabot. (Pelo que entendi, os livros escritos sob o pseudônimo de Patricia Cabot, são mais picantes) E gente, preparem-se para virar fã como eu virei! rsrsrsrsrs


Como a sinopse é bem clara, e é exatamente isso que acontece, só que Caroline Linford não encontra seu noivo aos beijos com outra mulher... eles estão fazendo mais que isso! E Caroline decide não falar nada e se tornar uma esposa e amante que qualquer homem gostaria de ter; para isso ela pede ajuda a Braden Granville, um novo rico. Braden não veio de uma família com nome, ele fez sua fortuna trabalhando muito o que em 1870, ainda não era visto om bons olhos... só as famílias de berço merecem reconhecimento, e além de novo rico, Braden é muito experiente na arte de seduzir mulheres, o que o torna menos respeitável na sociedade.
"Com a mente ainda perturbada, Caroline ocupou seu lugar na longa linha de casais. Hurst ficou de pé na frente dela, muito elegante em seu belo traje de noite. Sua gravata estava perfeita, as calças ainda conservavam os vincos impecáveis. Como aquilo era possível? O homem estivera fazendo amor violento - Caroline não sabia se essa descrição era precisa, mas havia sido mencionada uma ou duas vezes num livro que ela lera, e nem gostava como soava - com uma bonita mulher não havia nem quinze minutos, e ali estava ele de pé, olhando de modo que parecia ter manteiga derretida na boca. Era inacreditável."
O que mais gostei durante a leitura, foi a leveza com que a autora trata todo o assunto envolvido. Não estamos diante de um livro hot, mas sim um livro sensual e com um enredo marcante, com personagens bem construídos e uma história única, que vai te fazer sentir raiva, amor e também rir muito. A forma como a autora criou a personagem principal, nos remete àqueles tempos, onde as moças eram inocentes e perfeitas damas. Caroline não deixa a desejar, apesar de por, diversas vezes, eu querer lhe dar uns tapas, ela é engraçada, ingênua e muito humana. Caroline descobre os prazeres carnais do jeito mais engraçado possível e isso deixou o livro leve, com muitas brechas para o leitor se divertir muito. Achei uma graça seu temperamento e sua postura diante a família e amigos. Uma personagem tonta, mas que merece crédito por ser quase perfeita!


Braden, por outro lado, é bem vívido. Cresceu em meio a pobreza e depois de conseguir se tornar rico, não esqueceu os amigos e se pai. Ele não é um homem bonito, mas encanta por sua gentileza e seu jeito rude de ser. Braden nunca se apaixonou, e quando finalmente isso acontece, terá que enfrentar muita coisa para ficar com a mulher que deseja.
"Sim, ela positivamente o estava odiando agora. Não que antes gostasse dele. Porque o sujeito era nada mais que um hipócrita. Imagine, parecer chocado com sua proposta, quando todo mundo sabia da reputação de malvado que tinha!"
Também dou destaque aos personagens secundários que conseguiram dar um charme a mais para o enredo - Tommy, irmão de Caroline e Emmy, melhor amiga da mesma. Esses dois aprontam muito e são meus personagens secundários favoritos de toda a trama. Não consegui deixar de rir muito com Emmy e suas manifestações em prol dos direitos das mulheres. E Tommy é um irmão tão fofo, que eu desejei ter um assim para mim - carinhoso, leal e amigo.


A narrativa é em terceira pessoa, acompanhando os personagens principais e por algumas vezes, alguns personagens secundários importantes para a trama. A escrita da autora é gostosa e atual, mas com algumas palavras da época, o que achei muito produtivo, pois me senti vivendo a leitura.
A nova capa está linda! Toda fosca com verniz localizado no nome da autora e no título do livro. O melhor de tudo: Condiz com o enredo apresentado.
A diagramação é simples, mas bem feita, com letras em tamanho confortável para a leitura e bom espaçamento. Encontrei alguns erros de revisão, mas que não prejudicaram minha leitura.
"Caroline Linford era uma dama, uma das poucas mulheres que ele já conhecera que merecia esse nome. E apesar disso, parecia que toda vez que se aproximava dela seu único pensamento era tirar quanto pudesse da roupa da garota no mínimo tempo de que dispunham. Que modo de tratar uma dama era esse?"
Enfim, o livo é lindo, tanto fisicamente quanto ao enredo que ele trás. Preparem-se para muitas mentiras, traições, cenas quentes e sensuais; uma mocinha inocente, um brutamontes apaixonado... o que será que pode sair disso?
Leiam e confiram!


Avaliação:


Sobre a autora:



Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense.
É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque.
Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária.



4 comentários:

  1. Olá, Ana.
    Parece que há um contraste bem interessante entre os personagens. Principalmente se levarmos em consideração a ingenuidade de uma e a arte da sedução do outro. Acho que isso pode gerar um bom enredo.
    No demais, achei a obra interessante. Não é algo que leria para agora, mas fica na lista.

    Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de reinauguração. Serão quatro vencedores!

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  2. Ainda não li nenhum livro da autora mais quente. Mas me interessei por esse que além de divertido deve ser cheio de emoções, já que provoca raiva, amor e tudo mais. a protagonista é bem avançada querer ter aulas de sedução rs.

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  3. Deixa eu ver se entendi: ela pega o noivo com outra e não fala nada, se casa com ele e ainda quer ser boa de cama pra ele? Me diz que eu entendi errado por favor, pq essas coisas não me entram na cabeça kkkkkkkk romances históricos não são meu tipo de livro preferido ainda, mas são gostosinhos de ler e a cpa desse é muito bonita.
    bejos

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  4. Faz tempo que não leio nada da Meg (sempre amei os livros dela) e sua resenha me deixou com muita vontade de ler esse livro! Parece bem interessante e divertido :)
    Bjs

    http://noveplanetas.blogspot.com.br/

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