Resenha: A Expansão (A Colônia #2) - Ezekiel Boone

11 março 2018


Edição: 1
Editora: Suma
ISBN: 9788556510549
Ano: 2017
Páginas: 285
Tradutor: Leonardo Alves

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Sinopse: Elas despertaram, famintas. Agora, enquanto o mundo afunda no caos, e pessoas são devoradas nas próprias camas, nada parece capaz de conter a expansão. Segundo livro da trilogia que começou com a A colônia.Ao receber um pacote em seu laboratório, em Washington, a dra. Melanie Guyer não poderia prever que, de um dia para o outro, a espécie ancestral de aranhas que eclodiu daquela bolsa de ovos causaria o caos no mundo inteiro. Em Los Angeles, cidadãos desesperados furam a quarentena. No Japão, uma bolsa de ovos gigantesca pulsa e brilha na escuridão. Enquanto Espingarda e Gordon tentam criar uma arma capaz de conter as aranhas, a presidente Stephanie Pilgrim é pressionada a tomar decisões com consequências catastróficas. Milhões de pessoas estão mortas. Outras milhares foram feitas de hospedeiras. Aranhas devoradoras de carne marcham por todo lugar, e a expansão está só começando. Ninguém está a salvo.


"Milhões de pessoas estão mortas. Outras milhares foram feitas de hospedeiras. Aranhas devoradoras de carne marcham por todo lugar, e a expansão está só começando. Ninguém está a salvo."
Assim que terminei A Colônia, fiquei imaginando o que poderia me aguardar no segundo livro. Infelizmente minhas conjecturas foram falhas - A Expansão só trouxe mais desespero ao meu pobre coração e claro, uma nova espécie de aranha que ainda não foi bem explorada, mas que promete desestabilizar o leitor e nos fazer rezar para que aconteça um apocalipse zumbi, não um apocalipse aracnídeo! rsrsrsrsrrs

Como no livro anterior, A Expansão acompanha personagens ao redor do mundo todo. Temos passagens em vários lugares, mas o foco principal é os Estados Unidos. Como o livro possui muitos personagens, fica difícil falar sobre cada um, mas confesso que tenho os meus queridinhos e espero que eles sobrevivam no final.
"Alguém é mordido e aí, umas cinco horas depois, a pessoa se rasga e sai um monte de aranhas como se fosse um saco de ervilhas? Se elas eclodem rápido assim, um ciclo vital supercondensado que incluí uma morte rápida também é crível. E dá para  aceitar que, quanto mais rápido elas se dispersam e crescem, mais rápido é esse ciclo vital."
Senti que neste volume a narrativa ficou mais monótona e previsível. Alguns capítulos sem necessidade de serem narrados. Demorei bem mais para finalizar a leitura deste volume enquanto que, no volume anterior, levei algumas horas para lê-lo.
A narrativa segue em terceira pessoa, o que é maravilhoso e nos dá a visão de todos os personagens por vários ângulos. Acompanhamos a presidente dos Estados Unidos em sua busca implacável para deter as aranhas e também conhecemos mais sobre a política e os estados desse país.

Do mais, acredito que este volume poderia muito bem ter sido incorporado ao primeiro ou até mesmo ao último volume. As melhores partes do livro estão no começo e no final.
Infelizmente os personagens, mesmo alguns dos quais eu gostei muito, são rasos e deixam a desejar.
Algumas reviravoltas acontecem, mas nada muito significativo. A população mundial está mesmo a beira da extinção e alguns personagens parecem ter entendido isso e acredito que terão mais destaque no próximo livro.
"Aquela foi a noite em que as aranhas voltaram.
Meia-noite, e Los Angeles, o parque de diversões dos ricos e famosos, exibiu sua verdadeira face (...) Los Angeles se tornou um banquete. Aranhas pretas com uma listra vermelha nas costas emergiram de porões e garagens, de estacionamentos e ônibus, das profundezes de uma oficina de troca de óleo.Elas marcharam por ruas e calçadas, por jardins bem cuidados e becos cheios de sujeira e mato. Subiram pelas paredes de edifícios comerciais e rastejaram por dutos de ventilação e poços de elevador, espremeram-se por fendas para entrega de correspondência e janelas que tinham sido ligeiramente abertas para entrar um pouco de ar.
Para onde quer que fossem, as aranhas deixavam um rastro de teia macia e diáfana, que se grudava em árvores e arbustos e envolvia homens, mulheres e crianças que se viram incapazes de se mexer, incapazes até de gritar."
Se é uma boa história? Sim, é, mas poderia ter sido criada com mais descrições. O livro todo parece um script para cinema e acredito que essa seja a intenção do autor. Como romance, deixa a desejar mas não deixa de ser interessante.



Sobre o autor:







Ezekiel Boone mora no norte do estado de Nova York, com a esposa, os filhos, e dois cachorros desobedientes. A Colônia é seu livro de estreia.








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