Resenha: A Luneta Âmbar (Trilogia Fronteiras do Universo #3) - Philip Pullman

05 março 2018


Edição: 1
Editora: Suma de Letras Brasil
ISBN: 9788556510457
Ano: 2017
Páginas: 504
Tradutor: Ana Deiró
Sinopse: Em todos os universos, forças se reúnem para tomar um lado na audaciosa rebelião de lorde Asriel contra a Autoridade. Cada soldado tem um papel a desempenhar – e um sacrifício a fazer. Feiticeiras, anjos, espiões, assassinos e mentirosos: ninguém sairá ileso. Lyra e Will têm a tarefa mais perigosa de todas. Com a ajuda de Iorek Byrnison, o urso de armadura, e de dois minúsculos espiões galivespianos, eles devem alcançar um mundo de sombras, onde nenhuma alma viva jamais pisou e de onde não há saída. Enquanto a guerra é travada e o Pó desaparece nos céus, o destino dos vivos – e dos mortos – recai sobre os ombros dos dois. Will e Lyra precisam fazer uma escolha simples, e a mais difícil de todas, com consequências brutais. A luneta âmbar é o último livro da trilogia Fronteiras do Universo, que teve início com A bússola de ouro e A faca sutil. Uma conclusão emocionante, que leva o leitor a novos e fantásticos universos.

A Luneta de âmbar é o último livro da trilogia “Fronteiras do Universo”, então esta resenha contém spoilers dos outros dois volumes.

Após ser sequestrada por sua mãe, Lyra é mantida em uma caverna desacordada, sob o efeito de drogas. Durante seu sonho, ela conversa com seu falecido amigo Roger.
Enquanto todos se reúnem para a rebelião de Lorde Asriel, Will, agora guardião da faca sutil se recusa a participar, enquanto não reencontrar Lyra. Para essa missão ele tem a ajuda de personagens importantes.
“Atrás do garotinho, ela podia ver mais espíritos, dúzias, centenas, as cabeças juntas umas das outras, olhando tudo com muita atenção e ouvindo cada palavra.”
Um personagem surge, pesquisando sobre o pó, Dra. Mary Malone, descobre como criar a Luneta de âmbar, mas ela tem uma grande missão. Enquanto isso o magisterium coloca um assassino atrás de Mary, tentando evitar que a profecia envolvendo Lyra se cumpra. Mas uma vez a religião é colocada sob um ponto de vista que pode não ser aceito por algumas pessoas. Eu muitas vezes discordei, outras não, mas como não tenho uma religião acredito que tenha sido mais fácil a leitura.

Este foi o livro que mais demorei para ler, pois tem um narrativa cansativa, com muitos detalhes, sabe quando dá vontade de pular algumas páginas? Eu tive essa vontade em alguns momentos, mas preferi ler todas e não me arrependi, é claro. Todos os capítulos se iniciam com uma citação diferente.
Quanto aos personagens, Lyra continua sendo muito teimosa, e por vezes mal criada (minha opinião desde o início) mas também muito forte e madura para seus 12 anos. Will também se mostra cada vez mais maduro, e corajoso. Sra. Coutier, que em momentos eu detestei, e em outros tentei compreender.
“Eu fui a pior mãe do mundo. Permiti que minha única filha fosse levada para longe de mim quando era um bebê pequeno, porque não me interessava por ela; a única coisa em que pensava era satisfazer minha ambição.”
O final é perfeito, foi um trilogia que adorei ler, mesmo sendo esse último volume meio longo demais. Continuo achando que esta é uma história mais apropriada para adultos, e sim, vale super a pena a leitura.









Resenhas dos primeiros livros da Trilogia:


Sobre o autor: 



Philip Pullman nasceu em Norwich, Inglaterra, no dia 19 de Outubro de 1946. Durante a infância viajou pelo mundo inteiro, pois o seu pai e o seu padrasto eram ambos membros da Real Força Aérea. Passou parte da sua infância na Austrália, onde descobriu as maravilhas das histórias em quadrinhos, e cresceu amando, em particular, o Super-Homem e o Batman. Philip Pullman é o autor de várias obras, cujo a mais famosa é a série Fronteiras do Universo.
Aos 11 anos, quando voltou para a Grã-Bretanha, passou a viver no Norte de Gales. Era uma época em que as crianças podiam passear em qualquer lugar, jogar nas ruas, brincar sobre as colinas, e ele tomou plena vantagem disso. A sua professora de inglês, Enid Jones, exerceu uma grande influência sobre Pullman, e ele ainda lhe envia cópias dos seus livros.
Depois de sair da escola, Pullman costumava ir à Faculdade de Exeter, Oxford, para ler. Fez alguns serviços temporários, e então voltou a Oxford para tornar-se um professor. Ensinou em várias escolas para crianças de doze anos, e então se mudou para a Faculdade de Westminster, em Oxford, para ser conferencista a tempo parcial. Ensinou cursos sobre Romance Vitoriano e Contos Populares, e também um curso examinando como palavras e imagens poderiam assentir juntas. Ele eventualmente largou o magistério para escrever em tempo integral.


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