Oi pessoal!!!
Recebi o livro Príncipe do Deserto em parceria com a Editora Portal e hoje vou contar um pouco pra vocês o porque de tê-lo solicitado. Preparados? *-*
Príncipe do Deserto é uma releitura de As Mil e Uma Noites, uma série de contos que ajudou Xerazade a se "safar" da morte eminente. Que nunca ouvir falar neh? Abaixo, segue uma descrição dessa coletânea clássica que encanta os leitores até hoje:
Xerazade e o sultão Xariar, por Ferdinand Keller |
As Mil e Uma Noites é uma coleção de histórias e contos populares originárias do Médio Oriente e do sul da Ásia e compiladas em língua árabe a partir do século IX. No mundo moderno ocidental, a obra passou a ser amplamente conhecida a partir de uma tradução para o francês realizada em 1704 pelo orientalista Antoine Galland, transformando-se num clássico da literatura mundial.
As histórias que compõem as Mil e uma noites têm várias origens, incluindo o folclore indiano, persa e árabe. Não existe uma versão definida da obra, uma vez que os antigos manuscritos árabes diferem no número e no conjunto de contos. O que é invariável nas distintas versões é que os contos estão organizados como uma série de histórias em cadeia narrados por Xerazade, esposa do rei Xariar. Este rei, louco por haver sido traído por sua primeira esposa, desposa uma noiva diferente todas as noites, mandando matá-las na manhã seguinte. Xerazade consegue escapar a esse destino contando histórias maravilhosas sobre diversos temas que captam a curiosidade do rei. Ao amanhecer, Xerazade interrompe cada conto para continuá-lo na noite seguinte, o que a mantém viva ao longo de várias noites - as mil e uma do título - ao fim das quais o rei já se arrependeu de seu comportamento e desistiu de executá-la.
Passam-se assim três anos durante os quais o rei desposou e sacrificou inúmeras moças, trazidas à sua presença pelo vizir (equivalente a um primeiro-ministro) do reino. Certo dia, quando já quase não havia virgens no reino, uma das filhas do vizir, Xerazade, pediu para ser entregue como noiva ao rei, pois sabia de um estratagema para escapar ao triste fim que alcançaram as moças anteriores. O vizir apenas aceita depois de muita insistência da filha, levando-a finalmente ao rei. Antes de ir, Xerazade diz à irmã, Duniazade, que lhe peça que conte uma história quando for chamada ao palácio do rei.
Xerazade, ao chegar na presença do rei, pede-lhe que permita a vinda de sua irmã, para despedir-se. O rei o permite, e Duniazade vem ao palácio e instala-se na câmara nupcial. Após o rei possuir Xerazade, Duniazade pede à irmã que conte uma história para passar o tempo. Após respeitosamente pedir a permissão do rei, Xerazade começa a contar a extraordinária "História do mercador e do gênio" mas, ao amanhecer, ela interrompe o relato, dizendo que continuará a narrativa na noite seguinte. O rei, curioso com o maravilhoso conto de Xerazade, não ordena sua execução para poder saber o final da história na noite seguinte. Assim, repetindo essa estratégia, Xerazade consegue sobreviver noite após noite, contando histórias sobre os mais variados temas, desde o fantástico e o religioso até o heroico e o erótico. Ao fim de inúmeras noites e contos, Xerazade já havia tido três filhos do rei, e lhe suplica que a poupe, por amor às crianças. O rei, que há muito havia-se arrependido dos seus atos passados e se convencido da dignidade de Xerazade, perdoa-lhe a vida e faz dela sua rainha definitiva. Duniazade é feita esposa do irmão do rei, Xazamã.
Origens e Manuscritos:
Manuscrito árabe utilizado por Galland em sua tradução das Mil e uma noites(século XIV ou XV) |
Assim, uma versão árabe das Mil e uma noites, estruturada ao redor dos contos narrados por Xerazade para escapar da execução por Xariar, já existia no século IX e o núcleo de contos era derivado de uma tradução da obra persa Hazār afsāna realizada talvez no século VIII. A história da traição do rei Xariar pela primeira mulher, que explica o comportamento do rei, não é mencionada por ibne Nadim e provavelmente surgiu após o século X. Além da referência à tradução do persa ao árabe contida nos escritos de Almaçudi e ibne Nadim, uma evidência sobre a origem das Mil e uma noites é o fato de que os nomes dos personagens do prólogo são persas, como Xerazade ("de nobre linhagem"), Xariar ("príncipe" ou "rei"), Duniazade ("à deusa dēn glorificada") e Xazamã ("rei do seu tempo"). Por outro lado, a estrutura do prólogo das Mil e uma noites, em que é contada a história de Xerazade e Xariar e que cria o marco narrativo do livro, seguidos por contos estruturados em cadeia, com histórias dentro de outras histórias, é comum na literatura indiana e pode ter sido influenciada por esta. Por exemplo, a coleção de contos em sânscrito Panchatantra, compilada entre os séculos III a V dC, também está organizada ao redor de um narrador, neste caso um sábio que conta uma série de histórias de animais para três príncipes.
Os contos que compõe as Mil e uma noites são de diversas origens e foram sendo acrescentados e suprimidos ao longo da história da obra, sendo alguns possivelmente originários da Índia, outros da Pérsia e outros do mundo árabe. As mais antigas referências à obra não mencionam quais contos compunham a coleção e, uma vez que os manuscritos com contos que chegaram até a atualidade são já do século XV, é hoje impossível saber quais eram os contos que compunham as primeiras versões das Mil e uma noites, inicialmente derivados da obra persa Hazār afsāna. Sobre o estado inicial das Mil e uma noites o único que se pode afirmar com certeza é que a história básica de Xerazade e Xariar, que unifica a obra, já estava presente desde o século IX.
Os estudiosos acreditam que os manuscritos das Mil e uma noites que existem atualmente são derivados de reelaborações realizadas entre os séculos XIII e XIV no Médio Oriente, à época dominado pelos mamelucos. O mais famoso e um dos mais completos e antigos dos manuscritos é o utilizado por Antoine Galland para sua tradução publicada em 1704. Este manuscrito em três volumes, originário da Síria e conservado hoje na Biblioteca Nacional de Paris (árabe 3609-3611), data de meados do século XV (alguns pensam que é do século XIV) e contém um total de 282 noites. Há ainda um pequeno grupo de manuscritos relacionados a este aos quais se dá o nome de ramo sírio dos manuscritos, todos terminando na noite 282 e deixando incompleto o Conto do Príncipe Camaralzaman e da Princesa Budura. Um grupo de manuscritos mais recente, e diferentes linguisticamente do ramo sírio, foi compilado entre os séculos XVII e XVIII e constitui o chamado ramo egípcio, por serem em sua maioria provenientes desta região. Estes manuscritos, compilados em parte para atender à demanda europeia de histórias das Mil e uma noites após o êxito da obra de Galland, chegou ao número de noites do título, ou seja, mil e uma. A compilação egípcia mais moderna - datada da segunda metade do século XVIII e base de muitas traduções e edições posteriores - é referida como ZER (Zotenberg Egyptian's Recension; edição crítica egípcia de Zotenberg) em homenagem ao estudioso Hermann Zotenberg, autor de importantes estudos sobre esses manuscritos no final do século XIX. O termo "ZER" também é utilizado como sinônimo para o ramo egípcio.
Filmes:
Sim, houve filmes sobre os contos do livro. Deles, ressaltou na minha pesquisa: As Mil e Uma Noites (2015) , Sinbad e os Sete Mares, Ali Babá e Aladim.
Livros:
Encontrei duas que vale a pena ter na estante! rsrsrsrs Claro que, como uma boa adoradora de capas, isso não poderia deixar de ser mencionado. Clique nas capas e será direcionado para o link de compra!
Esta coletânea de contos é um dos tesouros da literatura oriental. "Aladim e a lâmpada mágica, Simbad, o marinheiro, Ali Babá e os quarenta ladrões"... quem não ouviu falar deles? Não se sabe ao certo a origem dos contos de As Mil e uma Noites na forma em que se encontram hoje reunidos. Sabe-se que os árabes foram reunindo e adaptando contos de várias tradições. Os contos mais antigos datam do século II e provêm do antigo Egito; a esses foram sendo agregados narrativas hindus, persas, siríacas e judaicas. Sob o nome de As Mil e uma Noites, os contos foram sendo adaptados até que receberam uma redação final no século XV. Depois disso, no começo do século XVII, foram traduzidos para o francês. A partir de então se espalharam pelo mundo e receberam traduções para quase todas as línguas.
Decidido a matar todas as mulheres solteiras do reino, após ter descoberto a traição da sua mulher, o sultão Shahriar casa-se a cada noite com uma jovem diferente que será morta ao amanhecer. Mas a filha do grão-vizir, a impetuosa Sherazade, decide enfrentar o desafio e interromper esse ciclo vingativo, oferecendo-se para a noite seguinte. Noite que se multiplica, assim como as histórias de Sherazade, adiando sua morte indefinidamente. Até que passadas mil e uma noites, o sultão, apaixonado pela envolvente narradora, suspende a ordem cruel. Obra-prima da literatura oriental, As mil e uma noites ganhou destaque também no Ocidente a partir da versão do orientalista francês Antoine Galland, no qual esta edição é baseada. Galland selecionou as lendas mais curiosas e de enredo mais palpitante, traduzindo-as para o francês. O livro alcançou êxito extraordinário, sendo a partir daí traduzido para vários idiomas. Com apresentação de Malba Tahan, admirador da cultura árabe e um de seus principais divulgadores no Brasil, esta edição reúne as histórias exóticas e maravilhosas que vem povoando o imaginário de muitas gerações de leitores.
Príncipe do Deserto - Elissande Tenebrarh
Arábia, 1860.
“Ela se tornou cativa de seu próprio coração.”
Filha de um dos maiores arqueólogos da Inglaterra, lady Louise decide tomar as rédeas de sua vida ao se aventurar nas terras insólitas das Arábias, apenas com sua pequena equipe como companhia.
Durante uma importante escavação, a qual pode tornar Louise reconhecida na sociedade de arqueologia, a jovem é atacada por um grupo de salteadores que está em busca de tesouros. A única sobrevivente do ataque, debilitada e prestes a ser morta, é inesperadamente resgatada por um homem vestido com uma túnica negra, que não revela seu rosto e que está montado em um exótico animal.
Said não imaginava deparar com aquela cena, com aquela mulher à beira da morte e, honrando sua posição, fez a única coisa correta; salvou-a. Mas a mulher era tão bela e encantadora, que ele não viu outra opção para controlar seu desejo senão declará-la sua propriedade.
Agora cativa do Príncipe do Deserto, poderoso Sheik mestiço, Louise descobre que precisa de forças suficientes para lutar não somente contra a ira de seu senhor, mas também contra o desejo arrebatador que sente por ele.
Estou bem curiosa para conferir essa história. Elissande Tenebrarh é uma das autoras que tenho muita vontade de ler, só me faltava tempo mesmo, pois tenho mais dois livros seus em e-book. Príncipe do Deserto será minha primeira leitura e espero gostar bastante.
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Então é isso, gente!
Em breve sai resenha dele aqui para vcs!
Não esqueçam de comentar, heim?
Bjo bjo^^
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