Resenha: O Cemitério - Stephen King

03 fevereiro 2022

Edição: 3
Editora: Suma de Letras
ISBN: 9788581050393
Ano: 2019
Páginas: 424
Tradutor: Mário Molina
Skoob
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Sinopse: Louis Creed, um jovem médico de Chicago, acredita que encontrou seu lugar naquela pequena cidade do Maine. A boa casa, o trabalho na universidade, a felicidade da esposa e dos filhos lhe trazem a certeza de que fez a melhor escolha. Num dos primeiros passeios familiares para explorar a região, conhecem um "simitério" no bosque próximo a sua casa. Ali, gerações e gerações de crianças enterraram seus animais de estimação.
Para além dos pequenos túmulos, onde letras infantis registram seu primeiro contato com a morte, há, no entanto, um outro cemitério. Uma terra maligna que atrai pessoas com promessas sedutoras e onde forças estranhas são capazes de tornar real o que sempre pareceu impossível.


"Não é bom ser curioso a respeito de certas coisas."

O cemitério foi o livro escolhido para a leitura coletiva de dezembro do terror clube eu acabei terminando só em janeiro. Foi meu primeiro contato com um livro de Stephen King.
Sempre ouvi falar que este era o livro mais assustador de Stephen, mas não senti nem um pouco de terror durante a leitura. Achei a narrativa um pouco arrastada no início, mas como já tinha ouvido falar também que o autor é bem detalhista já esperava por isso.

No inicio conhecemos Louis Creed e sua família, que acabaram de se mudar para uma pequena cidade. Logo nos primeiros passeios eles conhecem o cemitério de animais onde as crianças da região enterram seus bichinhos.
Quando seu gato morre atropelado, Crandall leva Louis a um lugar além do cemitério de animais, um lugar maligno com poderes que nenhum ser humano deveria alcançar.

“Há coisas secretas, Louis. O solo do coração de um homem é mais empedernido... Como o solo no velho cemitério Micmac. Mas um homem planta o que pode... e cuida do que plantou.”

O começo é bem parado com diálogos entre os vizinhos e a rotina da família. 
A leitura começou a fluir a partir da parte dois, após o acidente de Gage. Daí em diante a leitura ficou bem empolgante.
Eu gostei bastante da leitura, acredito que se eu não tivesse insistido um pouquinho eu teria largado, que bom que eu decidi continuar.
A discussão sobre o luto e a aceitação ao perder alguém que amamos fica bem clara na narrativa, e mostra como nós não estamos preparados para perder...

Fica a dúvida se realmente o mal fazia com que alguém fosse até o cemitério mesmo sabendo o que acontecia, ou se o que influenciava as pessoas era o próprio coração, e a dor que guardavam dentro de si.
Após terminar a leitura fui rever o filme, pois quando vi pela primeira vez era uma criança e não lembrava de nada. A adaptação original é bem feita, só senti falta da esposa de Crandall, já que no filme ele mora sozinho na residência.
Como eu disse esse foi o primeiro livro do Stephen King que eu li, e já estou escolhendo o próximo, quem sabe um mais fininho pra ver se leio mais rápido. Rsrs

"Provavelmente é um erro acreditar que possa haver um limite para o horror que a mente humana pode suportar."


Sobre o autor:


 Stephen King era um leitor fanático dos quadrinhos EC's horror comics incluindo Tales from the crypt, que estimulou seu amor pelo terror. Na escola, ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as copiava com a ajuda de seu irmão David. King as vendia aos amigos, mas seus professores desaprovaram e o forçaram a parar.
De 1966 a 1971, Stephen estudou Inglês na Universidade do Maine em Orono, onde ele escrevia uma coluna intitulada "King's Garbage Truck" para o jornal estudantil, o Maine Campus. Ele conheceu Tabitha Spruce lá e se casaram em 1971. O período que passou no campus influenciou muito em suas histórias, e os trabalhos que ele aceitava para poder pagar pelos seus estudos inspiraram histórias como "The Mangler" e o romance "Roadwork" (como Richard Bachman).







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